Os novos xamãs


Onde estão os xamãs dos dias atuais?

Esta é uma pergunta muito interessante!!!!

Eu acredito que a maioria está escondida, atuando nos bastidores sem chamar muito a atenção. E esta atitude é um pouco diferente hoje em dia em comparação com outras épocas.

Tem três livros que mostram esta questão em uma perspectiva bem racional e lógica. E que ajudam a clarear este conhecimento.

O primeiro é: Do Xamanismo à Ciência – uma História da Meditação.

Do xamanismo à ciência uma história da meditação

Que oferece uma visão muito ampla de toda uma evolução destes assuntos tão interessantes.

O segundo é: Éden – Queda ou Ascensão ? – Uma Visão Transpessoal da Evolução Humana, do Ken Wilber.

Éden: queda ou ascensão

Neste segundo o aspecto que eu quero salientar é a visão do Wilber a respeito da função do xamã.

Para Ken Wilber o xamã é um indivíduo a frente do seu tempo, alguém que consegue transcender a visão predominante e ir além, buscando, procurando e depois compartilhando o conhecimento. Ele nos mostra de forma resumida as várias etapas pelas quais a Humanidade passou e as possibilidades futuras.

A Visão Integral

Depois no livro: A Visão Integral o mesmo Wilber fala de uma abordagem mais ampla para ser seguida por todos. Transcrevo abaixo os estágios de Gebser que ele utiliza:

1 – arcaica;

2 – mágica;

3 – mítica;

4 – racional;

5 – pluralista;

6 – integral;

7 – transpessoal.

Ele afirma ainda que 70% da população do planeta se encontra abaixo do nível 3. Em torno de 30% flutuam entre o integral e o racional e, menos de 1% estão acima do integral, atuando no transpessoal.

O xamã é o indivíduo que consegue transcender o seu próprio nível, ou o nível médio da civilização na qual ele está integrado.

Mas este avanço é temporário, fruto dos rituais e das técnicas empregadas.

O xamã vai além do seu nível buscar o conhecimento necessário para suas atividades e de lá retorna.

No momento em que o xamã avança e não retorna mais o corpo físico morre. A vida física termina.

Ao longo da história a figura que eu chamo xamã foi o feiticeiro da tribo, o líder religioso, o mago, o sumo sacerdote. E em grande parte das vezes ele usava estes poderes para se manter em uma posição social elevada.

Nos dias de hoje quem quer que manifeste poderes especiais acaba caindo em uma armadilha e sendo objeto de estudo de alguém mais poderoso. Até por isto os grandes xamãs da atualidade preferem se manter discretos.

Mas que estes xamãs existem disto eu não tenho dúvida.

A questão é o que eles estão fazendo, o que eles estão compartilhando!!

A internet é um meio interessante, permite a divulgação de ideias e oferece uma relativa proteção evitando uma exposição demasiada.

Por outro lado podemos encontrar uma infinidade de xamãs que fazem o caminho inverso, ou seja, preferem retornar ao misticismo ou usar a magia como ferramenta.

É útil e válida esta escolha.

Creio que sim. Tendo algo como 70% da população vivendo dentro desta ótica é extremamente válido que este tipo de atividade seja mantido, seja útil e que tenha uma procura muito grande.

Mas é útil para estas pessoas que vivem nesta realidade. Quando alguém que já está no próximo nível tenta se aproximar disto ele deve sentir um leve desconforto com tudo o que o xamã oferece. Em alguma parte do seu ser ele sabe que há mais coisas, embora na maioria das vezes não saiba expressar isto.

Mesmo porque quem ainda vive no plano racional ou pluralista conserva a Ciência como capaz de explicar tudo e nutre um certo desprezo pela espiritualidade, sendo que esta vai se manifestar no final do racional e começo do Integral.

Então este tipo de xamã que faz um caminho inverso se utiliza de suas novas capacidades para interpretar o conhecimento mítico, mágico e arcaico. Podem ser capacidades racionais, com base na inteligência ou então intuitivas.

Para o indivíduo se classificar em um dos níveis não é uma tarefa fácil, honestidade consigo mesmo é algo raro. Mas é possível um trabalho de identificação pessoal para um auto-conhecimento que seja verdadeiro.

Estamos todos crescendo, avançando e rumando para o transpessoal. Mas nem todos chegaremos lá juntos, cada um segue o seu caminho no seu tempo.

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Curar-se


Todos nós nos curamos. Esta é uma habilidade básica para todos os animais. Até para os racionais como o Homem.

Curar a si mesmo nem exige um esforço consciente muito intenso, naturalmente nosso organismo se cura, se equilibra, se recompõe.

Mas isto no aspecto físico. No emocional, mental e espiritual já é uma outra esfera, uma outra visão e exige um esforço diferente.

A medida que vamos ampliando a nossa consciência vamos também curando os aspectos emocional, mental e espiritual. Ou seja, vamos tomando consciência dos desequilíbrios e começamos a corrigi-los também de forma natural.

Mas existe uma variante nestes processos. O Reiki.

Depois que você se torna reikiano o processo de auto-cura se modifica de forma drástica. Inicia-se uma processo de cura mais ativo que intensifica a cura natural.

Isso não quer dizer que um reikiano não fica doente, não se machuca ou algo assim, mas significa que ele vai ter a sua disposição um fluxo ininterrupto de energia que vai promover a sua cura em todos os seus aspectos.

E as mãos do reikiano são o principal veículo desta cura.

Mesmo a partir do nível I podemos perceber o nosso corpo se curando, basta observar onde se colocam as nossas mãos, de forma bem natural e intuitiva elas vão e dirigir para um ponto em nosso corpo que necessita de energia.

A observação desta ação coloca a nossa consciência em um nível diferente. E esta tomada de consciência promove a cura nos demais níveis, amplia a cura para os demais níveis.

Mas é claro que nem todo reikiano percebe este mecanismo, esta movimentação energética. Em geral estamos nos curando constantemente com o Reiki e acabamos nem nos dando conta disto. Somente em alguns momentos mais intensos a percepção ocorre.

Então podemos concluir que é bom se tornar reikiano?

É ótimo.

Mas há um tempo para isto acontecer.

Depois que percebemos isto pode ocorrer a constatação equivocada: devia ter feito isto há muito anos…. Não. Sempre fazemos na hora certa!!!!

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